-Habemus pastorem.
Seria Osmar o franciscano que mais tempo ficaria à frente de nossa Paróquia. O que mais se integrou à vida da cidade, o que mais lutou para que diversas melhorias nela acontecessem.
Era o bom, era a paz.
Em 1976 já doente, continuou a viver em São Lourenço, na residência das irmãs franciscanas que cuidavam dele. Mas eventualmente participava de algum ato religioso. Foi substituído por Frei Gonçalo Orth, o humilde, que já estivera aqui, não como vigário, no fim dos anos 40. Naquela ocasião era o responsável pelo coro da matriz.
Em 1977 já prevendo sua morte, pediu para voltar à querida pátria alemã e lá morreu no dia 20 de julho de 1978 (quatro anos antes de meu sogro e dezoito antes de meu pai).
Ao ouvir de meu consultório que era na Melo Viana, o anúncio de sua morte, no microfone da matriz, fiquei muito triste. Haveria em seguida uma missa em sua intenção e para lá me dirigi.
A cidade jamais o esqueceu e jamais o esquecerá.
( e, quanto ao Frei Luís, certa vez, encontrou-se com minha tia residente no Rio, já que estava na Igreja de Nossa Senhora da Paz, disse que deixara São Lourenço porque o povo daqui era muito maledicente. Tenho ideia do porquê de ter falado isso, mas guardo para mim).