A instituição teve cerca de R$ 200 mil desviado, ela foi condenada pelos crimes de peculato e apropriação de valores.
O ministério público em sua denuncia afirma que ela desviou entre 2013 e 2016 a quantia de R$ 200 mil reais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE de Baependi, durante sua gestão.
A condenação da 1ª instância judicial é de 10 anos e 6 meses de prisão, além de 51 dias de multa, em regime fechado, com direito de recorrer em liberdade pelos crimes de peculato e apropriação indébita de valores.
Conforme relatório da Polícia Civil, a ex-presidente fez diversas compras particulares, até em outros países, como o Paraguai, utilizando cartões de crédito de terceiros e pagando essas dívidas com cheques emitidos pela instituição APAE, além de muitas compras que a instituição nunca recebeu como constam na nota fiscal de supermercado: bebidas alcoólicas, desodorantes, aparelhos de barbear, chupetas.
De acordo com a sentença, a ex-presidente da APAE se comprometeu nas sanções do art. 312, caput, por três vezes, na forma do artigo 69, tudo do Código Penal, pois, o juiz considerou, como agravantes, e causando enorme repulsa social, o fato do crime de peculato ter sido praticado contra um estabelecimento de ensino para crianças especiais.
