No último dia 13 de abril, infelizmente um(a) paciente (no caso em questão, não é permitido informar nome, nem mesmo sexo) teve morte encefálica confirmada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Lourenço… Seguindo um rigoroso protocolo (obrigatório nesses casos), foram feitos todos os exames para confirmar a morte encefálica do(a) paciente – principalmente a arteriografia cerebral. Quando é detectada a morte encefálica, a pessoa não tem qualquer possibilidade de recuperação.
Demonstrando um louvável espírito solidário e após serem consultados pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital São Lourenço, os familiares do(a) paciente decidiram pela doação de órgãos dele(a). Após verificar as condições do(a) paciente já em óbito, foi possível constatar que os dois rins estavam em condições para captação, que foi realizada através de procedimento no Centro Cirúrgico do Hospital – coordenado por equipe composta pelos seguintes profissionais: Dr. Douglas Abreu, Dr. Celso Villela, Dr. Leonardo Rodrigues, Dr. Luiz Carlos Junqueira Castro e enfermeira Ana Paula Rangel, juntamente com a equipe do Centro Cirúrgico (Hospital São Lourenço); Dr. Gabriel Iannuzzi, Dr. André Thomaz e técnico de enfermagem/perfusionista Romoaldo Junior (equipe do Hospital de Clínicas de Itajubá). Os órgãos foram encaminhados ao MG Transplantes/Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) Sul (Pouso Alegre).
A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do Hospital teve total suporte da equipe do MG Transplantes/CNDCO Sul. Atualmente, a CIHDOTT/Hospital São Lourenço tem a seguinte composição: Dr. Celso Villela (Intensivista/Presidente da Comissão), Dr. Douglas Abreu (Intensivista), Eliel Fernandes (Enfermagem), Fabiany Mattos (Serviço Social), Camila Costa (Psicologia) e Edna Vaz (Atendimento/UTI). A Comissão tem atuado no sentido de fornecer informação e orientação, entendendo como muito importante a opção pela doação de órgãos – caso, evidentemente, haja eventual confirmação de morte encefálica de eventuais pacientes doadores(as).
É importante destacar que tanto o(a) paciente doador(a) quanto os(as) receptores(as) de órgãos têm suas identidades MANTIDAS EM ABSOLUTO SIGILO – não sendo de conhecimento, no caso, nem mesmo da CIHDOTT/Hospital São Lourenço.
